China, ficamos dias no país contra nossa vontade!
Passagem comprada, hotel reservado, malas prontas e documentos em ordem – tudo parecia perfeito para a nossa viagem. Além disso, fizemos o check-in com 2 horas de antecedência, acreditando que isso garantiria uma experiência tranquila. Contudo, a realidade acabou sendo bem diferente.
Optamos por voar com a China Eastern Airlines, embarcando em uma longa jornada de 16 horas de Nagoya a Bali.
Nosso itinerário incluía um voo de 3 horas até Beijing, uma escala de 6 horas e, finalmente, um voo de 7 horas até Bali.
Embora a escolha tenha sido motivada pelo preço atraente, a famosa máxima “o barato sai caro” se revelou verdadeira.
A viagem ocorreu em agosto, durante um feriadão de 9 dias no Japão e no auge da alta temporada em Bali, que vai de maio a outubro.
Embora agosto seja uma época perfeita para visitar Bali, é também quando muitos países da Europa e Ásia estão em férias escolares. Isso significa aeroportos congestionados e voos lotados.
Além disso, agosto é temporada de tufões e, infelizmente, um tufão afetou nossa rota.
Como resultado, enfrentamos adiamentos e a perda da conexão.
Nosso voo original estava programado para as 9:00, mas foi adiado para 12:30 e, subsequentemente, para 16:00 devido a atrasos na China.
Finalmente, embarcamos às 17:00; nesse ponto, nosso próximo voo já deveria ter partido.
Ao questionar a funcionária da companhia aérea sobre a conexão, ela garantiu que tudo estava normal.
No entanto, ao chegar à China, descobrimos que o voo já havia decolado.
Para complicar ainda mais, não havia voos disponíveis nas próximas horas ou no dia seguinte.
Na época, a China oferecia um visto de entrada temporária de 72 horas para brasileiros (atualmente são 144 horas), com a condição de ter uma passagem aérea confirmada para sair do país dentro desse período.
Como não tínhamos um voo confirmado, não pudemos entrar na China.
Ficamos 8 horas no aeroporto esperando uma solução da China Eastern.
Sem lugares para comprar comida, apenas máquinas automáticas, estávamos com fome. Felizmente, Rodrigo nos deu algumas moedas chinesas para comprar suco.
Além disso, era proibido fumar, o que tornou a situação ainda mais desconfortável. Éramos 15 brasileiros, e Brandon, um americano que também estava conosco, ajudou a resolver a situação.
Ele tentou passar pela imigração para comprar comida, mas foi informado de que não poderia retornar.
Felizmente, dois casais conseguiram contatar conhecidos e adquiriram novas passagens para Bali com outras companhias aéreas.
Após quase 8 horas de espera e várias ligações, uma funcionária da China Eastern nos forneceu passagens para dois dias depois e nos levou a um hotel distante do aeroporto.
No entanto, ao chegar no hotel, nossos passaportes foram retidos e não havia comida disponível.
Tivemos que dormir com fome.
No dia seguinte, o café da manhã que tivemos que pagar foi insatisfatório e composto apenas por comida típica chinesa. Quando Brandon entrou em contato com a China Eastern, descobrimos que o hotel não tinha sido informado sobre quem pagaria as refeições.
O ônibus gratuito que utilizamos para o hotel era, na verdade, do próprio hotel.
Passamos duas noites na China, perdemos duas noites de estadia em resorts já pagos e, infelizmente, perdi a comemoração do meu aniversário.
Embora o atraso de 8 horas tenha sido devido ao tufão e não à companhia aérea, o descaso e a falta de assistência adequada da China Eastern foram inaceitáveis.
Na segunda noite, meu aniversário, apesar dos contratempos, nos reunimos para beber no bar do hotel com alguns dos nossos novos amigos, criando memórias que durarão para sempre.
Na manhã seguinte, fomos buscados para embarcar, mas, na hora do embarque, fomos informados de que era necessário acompanhar um funcionário da China Eastern para reembolsar o café da manhã que havíamos pago.
Decidimos seguir em frente e embarcar sem resolver essa questão.
Finalmente, chegamos a Bali, mas já havia perdido um dia da viagem e outro no próximo destino, Gili Trawangan Island.
Você deve estar se perguntando sobre Bali. Não se preocupe, falarei sobre isso em um próximo post.
Depois de Gili Trawangan, fui para Nusa Lembongan Island e retornei a Bali.
Como a experiência foi extensa e cheia de detalhes, achei que seria melhor dedicar um post separado para descrever os caminhos tortuosos até chegar lá.
Fique atento para mais informações sobre Bali!
© 2023 – Todos direitos reservados